Você sabia que mais de 75% das mortes no Brasil estão relacionadas a doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs)? Como problemas cardiovasculares, obesidade, câncer, diabetes, doenças respiratórias, entre outras. Sabia também que um dos grandes desafios das doenças crônicas são os problemas de saúde mental?
Do total das pessoas acometidas por DCNTs no Brasil, 1/3 dos casos são atribuídos ainda aos próprios transtornos mentais.
Diante destes desafios o Fórum Intersetorial para combate às doenças crônicas (Fórum DCNTs) criou nos últimos anos um grupo de trabalho especialmente dedicado ao tema da saúde mental. E foi no último encontro anual do Fórum (12º Encontro do FórumDCNTs) que o IDOR apresentou o projeto de sua plataforma de saúde mental e jornada de autoconhecimento, eleito entre os finalistas do encontro (veja link da matéria abaixo).
https://www.forumdcnts.org/post/saude-mental-autoconhecimento
Foi a partir deste 12º Encontro do Fórum que surgiu também outro produtivo encontro – entre representantes do Instituto Bem do Estar (https://www.bemdoestar.org/) e do IDOR.
O Instituto Bem do Estar tem como propósito desafiar as pessoas a mudarem o seu comportamento em relação à saúde da mente, contribuindo para a prevenção de doenças psicológicas e contribuindo para uma sociedade mais consciente e saudável. Uma missão alinhada aos propósitos de saúde mental do IDOR.
Nesse sentido, representantes de ambas as instituições estão unindo esforços para produção conjunta de ações de sensibilização para temas importantes ligados à saúde mental. O planejamento conta com o desenvolvimento colaborativo de conteúdo e com ações de conscientização para datas importantes, como o “setembro amarelo” – mês de prevenção ao suicídio.
Para celebrar o início deste trabalho conjunto, deixamos aqui uma singela frase que reflete um olhar importante que podemos ter ao pensar nos transtornos mentais e nos desafios de lidar com as doenças crônicas:
Dr. William Osler (um ícone da medicina moderna e muito lembrado por seu olhar humanístico) dizia: “Preocupe-se mais com uma particularidade do doente do que com uma particularidade da doença”.
Autoria: Isabel Marçal e Felipe Moretti